Plenário

Lideranças / Comunicações

Durante os períodos de Lideranças e Comunicações, na tarde desta quinta-feira (15/09), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:

REFORMAS - Mario Fraga (PDT) fez um relato sobre visita à Escola de Samba Acadêmicos da Orgia, na avenida Ipiranga. Segundo o vereador, a sede precisa de reparos e reformas no seu piso e, principalmente, na iluminação pública da área no entorno. "Precisamos que a prefeitura garanta estes pequenos reparos para que a escola consiga efetivar seus ensaios para os festejos de carnaval. Além disso, comentou sobre sua visita à Associação da Vila São José que também pleiteia melhorias para a sua comunidade, como rede de esgoto e asfaltamento. (ES)

LIMPEZA - Adeli Sell (PT) pediu um posicionamento do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Dmlu) sobre a limpeza das esquinas das princiais vias da cidade. "Precisamos respeitar o direito ao culto das religiões, mas o serviço público precisa ser mantido para preservar a cidade", defendeu Adeli. Além disso, o vereador criticou a falta de fiscalização da EPTC para controlar os erros que são cometidos nas ruas da cidade. "Os motoristas andam violentos e inconsequentes", avaliou ao mencionar que a prefeitura precisa urgentemente qualificar os serviços de transporte público. (ES)

REGULARIZAÇÃO - Dr. Thiago Duarte (PDT) comentou que há 13 anos vem acompanhando a luta dos moradores do Lami em busca de regulação de suas moradias. "É bom deixar claro que é posição da prefeitura que ninguém ali será despejado. Já existe um acordo celebrado entre o MP e a prefeitura dizendo que a área do Lami deve estar congelada", explicou. Segundo o vereador é preciso fazer uma campanha pública para que as pessoas se conscientizem de que não podem ocupar terrenos irregulares e ficar a espera da legalização do poder público. (ES)

COMUNIDADES - Nilo Santos (PTB) disse que conversou com o prefeito sobre a situação das moradias irregulares em comunidades do bairro Lami, zona sul da capital. "A posição do prefeito é essa e nenhuma casa será removida ou derrubada dali", ressaltou. Conforme argumentou, é preciso formar um grupode de vereadores interessados com o tema para construir um termo de ajustamento de conduta com o município para dar garantia aos moradores. "Não podemos deixar que eles sintam-se ameaçados dentro de um direito que é deles", afirmou. (ES)

AUDIÊNCIA I- Aldacir Oliboni (PT) disse que trabalhadores e usuários do sistema de saúde vivem uma situação preocupante. Salientou que os discursos são parecidos, mas que sai governo, entra governo e o discurso fica muito longe da realidade. “O projeto que querem votar com urgência contém imperfeições e está aquém da vontade dos trabalhadores”. Por isso, afirmou defender a realização de audiência pública para que todos sejam ouvidos. Enfatizou que quando os trabalhadores trabalham satisfeitos e motivados o atendimento à saúde também melhora. (VBM)

AUDIÊNCIA II - João Dib  (PP) garantiu que a audiência pública sobre a saúde marcada para o dia 29 deste mês não deverá ser realizada pois não atende aos preceitos legais. Lembrou que o Simpa havia concordado com o projeto que está por ser votado e que agora recuou. Criticou os vereadores que “se ajoelharam perante o Simpa”. Afirmou que Porto Alegre não pode atender a todo Estado e observou que, enquanto sobram leitos na Região Metropolitana, faltam na Capital. Criticou o atraso da votação da regulamentação da Emenda 29, que obriga os estados a investirem mais em saúde. (VBM)

ACORDO I - Idenir Cecchim (PMDB) disse que ouviu do vereador Oliboni “a confissão da falta de condições de um partido envelhecer no poder e não fazer nada e tentar arrancar do próximo o impossível.  Ele está dizendo que o PT não fez nada na saúde”, acrescentou. Afirmou que, enquanto Oliboni defende uma categoria e suas aposentadorias, continuam morrendo pessoas nas filas por falta de atendimento. “Minha prioridade é com as pessoas que precisam”, destacou. Criticou a intenção de postergar a votação do projeto sobre a saúde, afirmando que trata-se de uma politicagem. (VBM)

ACORDO II - Luiz Braz (PSDB) disse que Oliboni é respaldado por pessoas do sindicato, sem a preocupação maior com a saúde das pessoas que enfrentam as filas, não encontram os médicos e as condições apropriadas de atendimento. "O PT nunca foi diferente disso. Quando o PT chega ao governo barra as CPIs, pois não quer que sejam feitas as verificações".  Observou que o vereador Dib quer a votação de um acordo firmado com os municipários e estranha que Oliboni não defenda a votação do projeto. "A proposta deverá ser votada na segunda-feira, contrariando os que querem tirar proveito político da situação". (VBM)

Vítor Bley de Moraes (reg. prof. 5495)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)