Sessão Ordinária / Lideranças
Em tempos de Lideranças da sessão desta quarta-feira (18/4), na Câmara Municipal de Porto Alegre, os vereadores abordaram os seguintes temas:
VETO - Prof. Alex (PSOL) falou sobre o projeto que impossibilita a inauguração de obras inacabadas, o qual recebeu veto total do poder Executivo. “Há décadas que obras são prometidas e se arrastam por anos, sendo inauguradas ao fim do mandato de prefeitos, incompletas, servindo de palanque eleitoral para reeleição ou indicação de políticos.” Segundo ele, o veto do prefeito Nelson Marchezan Júnior pode representar a sua vontade de manter tudo como está. Declarou, por fim, contrariedade ao veto, alegando que tudo o que foi feito até agora fere os princípios da democracia. (AF)
ABANDONO - Adeli Sell (PT) destacou alguns problemas atuais de Porto Alegre, como a quantidade de buracos nas ruas, a falta de recolhimento de lixo e a ocorrência de atividades ilícitas no centro da cidade. Lembrou, também, do decreto feito pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior sobre a Cidade Baixa. Segundo o vereador, o documento possui seis problemas jurídicos, afrontando o Código de Limpeza Urbana e o Código de Posturas. “Nós temos que mudar Porto Alegre. Aqui tem cidadania, aqui tem Câmara de Vereadores”, concluiu. (AF)
REPRESENTATIVIDADE - Aldacir Oliboni (PT) solicitou que seja alterado o acordo que exclui o PT e o PSOL das presidências de comissões e da Mesa. “Nada melhor do que valorizar todos os vereadores e bancadas; a valorização parte do princípio da representatividade”, ressaltou. Segundo ele, o encaminhamento de recursos da Câmara Municipal para o poder Executivo não significa a resolução de todos os problemas da cidade, e o apelo do prefeito por essa verba é inconsistente, na medida em que os projetos atacam o funcionalismo. “Não é por acaso que estamos resistentes a alguns projetos”, salientou. (AF)
EDUCAÇÃO - Tarciso Flecha Negra (PSD) reiterou seu compromisso com o incentivo à educação. “Foram 16 anos trabalhando principalmente com esportes, antes de chegar aqui na Câmara. Se não cuidarmos das crianças, de sua educação, esse país precisará construir muitos presídios. Lembro que, ano passado, durante os trabalhos na Comissão de Educação, Cultura e Esporte, tive a oportunidade de conhecer uma escola que buscava verbas para ter condições de ir ao Canadá disputar um campeonato mundial de robótica. Conseguiu. Agora, neste ano, precisa de R$ 60 mil. Acredito que o esporte é um dos caminhos. Não acredito em país de primeiro mundo que não tenha bom incentivo à educação, ao esporte e à cultura”, concluiu. (AM)
DILÚVIO - André Carús (PMDB) disse que o serviço de dragagem deveria ser frequente no Arroio Dilúvio, porém não é realizado desde 2016. “Se não existe no Dilúvio, imagine em outros arroios menores. Toda extensão da Avenida Ipiranga está tomada pelo mato alto”, afirmou. O vereador recordou que o Dilúvio contava com uma equipe de 25 garis, inclusive com barco, que o limpava a cada 30 dias. O riacho contava ainda com parcerias, como a que propiciou a Eco Barreira, que permitiu que várias toneladas de lixo deixassem de poluir o Guaíba. Finalizou com um apelo à Prefeitura para que informe quando os serviços serão efetivamente prestados e que também se mantenham as boas iniciativas, ainda que oriundas de gestões anteriores. (AM)
Texto: Adriana Figueiredo (estagiária de Jornalismo)
Alex Marchand (estagiário de Jornalismo)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)