Plenário

Sessão ordinária / Comunicações

No período de Comunicações da sessão desta segunda-feira (26/8), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

PROCEMPA - Mauro Pinheiro (PT) falou sobre  a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Procempa, que, segundo ele, acontecerá na próxima semana.  “Teremos muito trabalho pela frente, precisamos dar resposta às manifestações públicas que exigem o fim da corrupção”. O vereador afirmou que, independentemente de partido, os vereadores devem cumprir seu dever de fiscalizar. “A Câmara não pode se calar; conto com os 12 vereadores que integram a CPI. Precisamos buscar respostas”, afirmou. (TA)

SAÚDE - Fernanda Melchionna (PSOL) cumprimentou os profissionais da saúde que estavam presentes no plenário. “Nós temos que nos indignar com o que acontece nesse país, eu apoio a mobilização desses trabalhadores contra as privatizações”, disse.  A vereadora afirmou que a privatização é a porta de entrada para a corrupção e que por isso é fundamental a realização de concurso. “Esses trabalhadores já passaram por assédio moral e agora trabalham ameaçados. A saúde pública deve ser exercida e não pode ser privatizada”, ressaltou. (TA)

SAÚDE – Clàudio Janta (PDT) disse não ser possível aos vereadores se furtarem ao papel conquistado nas urnas, de legislar pelo povo. “O Ministério Público ou o Tribunal de Contas querem exercer o nosso papel’, afirmou ao citar recomendação do TC sobre servidores contratados pelo Instituto de Cardiologia. “Não pode esta Casa ou o Executivo se curvar ao TCE.” Janta também criticou o atual secretário municipal de Saúde, Carlos Casartelli, afirmando ser ele o responsável pelas privatizações na área de serviços municipais de ambulâncias, vigilância e laboratórios. “Este é o homem que está maltratando o povo de Porto Alegre na saúde”, afirmou e divulgou, na tribuna, telefones particulares do secretário, bem como seu e-mail funcional. (HP)

PROMESSAS - Bernardino Vendruscolo (PSD), ao lembrar não pertencer nem à situação ou à oposição ao governo municipal, afirmou: “Nós do PSD somos das duas causas”, explicou. Disse que muitos mudam após as campanhas políticas. “As pessoas se transformam. Na campanha aparecem com uma plumagem, mas, ao terminar as eleições, perderam todas as penas”, destacou. Os problemas, antes são fáceis de resolver, e é assim em todos os lugares. Sempre a mesma cantilena”, completou. Conforme Bernardino, é preciso agir com responsabilidade. “Isso não se separa por partidos, é de formação. A solução é buscar entre aqueles que tem responsabilidade e um único discursos”, disse. “E tem pouca gente assim”, finalizou. (HP)
Textos: Thamiriz Amado (estagiária de Jornalismo)
            Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)