Sessão Ordinária / Comunicações Temáticas
PESQUISA - Lourdes Sprenger (PMDB) agradeceu as presenças e avisibilidade que o debate deu ao tema e disse que existem pesquisas nas quaisdados apontam que os agressores de animais também agridem mulheres, filhos eidosos. Temos no Legislativo a Procuradoria da Mulher, presidida pelavereadora Sofia, destacou, lembrando que em determinadas plenáriasas parlamentares mulheres são atacadas. Cobrou da Mesa Diretora que o RegimentoInterno seja utilizado para coibir tais atitudes e afirmou que as mulheresestarão vigilantes, mesmo que em minoria na Casa, pois acredita que é possívela construção de um mundo melhor tanto para humanos quanto para animais. (MG)
VIOLÊNCIA II - Sofia Cavedon (PT) comentou na tribuna do Plenário Otávio Rocha que ainda falta muito ao Brasil para garantir efetivamente a igualdade entre homens e mulheres. A vereadora expôs que, entre 1980 e 2010, mais de 92 mil mulheres morreram em casos de feminicídio no país, quando a violência ocorre em função da vítima ser uma mulher. "É lamentável que no campo da política institucional tenhamos tantas iniciativas que vão contra as mulheres, apenas aprisionando-as e limitando suas perspectivas ainda mais", reclamou. (CV)
BATOM - Séfora Motta (PRB) iniciou seu discurso valorizando a educação e a informação, que seriam os melhores antídotos ao machismo. Colocando-se como defensora de todas as mulheres, a parlamentar enfatizou que cada pessoa é senhora de seu corpo e deve usá-lo da forma como bem entender. "É meu, para o meu prazer, para aquilo que eu quiser. Não sou só pedaço de carne, não sou só uma bunda durinha. Projetos como os do Eduardo Cunha são estupro em todas nós. Continuaremos com nossas saias curtas e batons vermelhos", garantiu. (CV)
MARCHA - Ressaltando que há muito que avançar no âmbito político, econômico e familiar, Jussara Cony (PCdoB) vê no movimento que já é denominado Primavera das Mulheres um apelo. "Isso é, na verdade, um grito de "chega". Chega de machismo, racismo, discriminação", bradou. Defensora da legalização do aborto, a parlamentar criticou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Ele é inimigo da luta das mulheres e do Brasil todo", definiu. Por fim, a comunista deixou o convite para a Marcha das Vadias, que ocorre a partir das 15 horas de domingo no Parque da Redenção. "Mulheres e homens serão muito bem-vindos", antecipou. (CV)
SUCATEAMENTO - Fernanda Melchionna (PSOL) chamou atenção para a perda de qualidade e aparato da rede de proteção à mulher. "Serviços e secretarias importantes são fechados e todas perdemos com isso", analisou. Fernanda também comentou a existência de casos de violência dentro de táxis, ônibus e trens. "Em função disso é que temos um projeto de lei aqui na casa que estabelece cotas para taxistas mulheres. Quando o Uber for regulamentado, temos que fazer o mesmo. Acredito que devemos ter o direito de voltar para casa à noite sendo conduzidas por uma mulher. Infelizmente, uma pequena parte dos taxistas comete assédio e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) faz pouco a respeito", criticou. (CV)
Caio Venâncio (estagiário de Jornalismo)