Plenário

Sessão ordinária/ Grande Expediente e Comunicações

Em Grande Expediente e Comunicações, na sessão ordinária desta segunda-feira (20/8), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes assuntos:

MÉDICO - Fernanda Melchionna (PSOL) disse que recebeu denúncia de que o posto de saúde do Jardim das Palmeiras, no Bairro Cavalhada, está operando com apenas um clínico geral. “Como pode apenas um clínico geral para atender em torno de 7 mil pessoas?”, questionou. Fernanda enfatizou que o governo estadual não repassa os 12% previstos no orçamento para atendimento da saúde no Estado. “Os postos estão atulhados com pessoas com suspeita de gripe A, e o governo corta verba.” Na opinião da vereadora, o governo municipal tem de chamar os médicos concursados para atender a esta demanda. “A saúde é fundamental”, afirmou. (RA)

FUMO - Valter Nagelstein (PMDB) lembrou que, em 2010, a Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) expediu 115 multas em estabelecimentos da cidade pelo uso de fumo em locais proibidos. “Em 2011, foram apenas 30 multas”, lembrou. Conforme o vereador, a redução pode ser creditada a campanhas educativas empreendidas pela própria Smic. “A sociedade se engajou de forma quase natural nessa questão.” Valter disse ainda que não apoia segmentos que defendem a proibição completa do fumo. “Isso fere as liberdades individuais.” Conforme o vereador, o poder público deve oferecer informações sobre a legislação e os problemas que o cigarro causa: “Se a pessoa quer continuar a fumar, ela é livre para escolher”. (HP)

TELEFONE – Professor Garcia (PMDB) denunciou a empresa de telefonia GVT por ter se negado a atender solicitação de instalação de linha telefônica em comitê de candidato para as eleições de outubro. “Vou ingressar com representação criminal contra esta empresa”, afirmou. Conforme o vereador, as empresas de telefonia são concessões públicas e não podem negar o tipo de atendimento solicitado. “É uma afronta à lei”, completou. O vereador lamentou ainda que as operadoras de telefonia não respeitem direitos dos consumidores, apesar de serem aquelas que mais arrecadam pelos serviços prestados. Garcia disse ainda que também fará representação na Delegacia do Consumidor sobre esta questão. (HP)
 
Textos: Regina Andrade (reg. prof. 8423)
           Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)