Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Movimentação de plenário. Na foto: Vereador Paulo Brum.
Brum reclamou de MP baixada por Temer (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Porto Alegre na tarde desta quinta-feira (19/5), nos períodos destinados às Lideranças partidárias, os vereadores abordaram os seguintes assuntos: 

ATROPELAMENTO - Rodrigo Maroni (PR) manifestou-se sobre o atropelamento proposital do cão Bob, em Santa Cruz do Sul. “Não estive lá por uma questão de segurança e orientação da polícia, pelas ocorrências dos últimos dias”, disse ele.  Na ocasião, o animal foi atropelado duas vezes por um veículo VW Gol. “Este cidadão envergonha o estado todo, pois o que cometeu foi um assassinato” afirmou Maroni. O vereador também declarou que espera que a polícia e órgãos competentes tomem providências quanto ao motorista do veículo. “Ele merece ir para a cadeia”, disse ele, referindo-se ao motorista do veículo. (PE)

DEFICIÊNCIA - O vereador Paulo Brum (PTB), cuja principal bandeira é a luta pelo direito das pessoas com deficiência, criticou a Medida Provisória, emitida pelo presidente interino Michel Temer, que extingue a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “Ela representa um grande retrocesso. Faz parte da Constituição Brasileira o direito das pessoas com deficiência. Protocolamos hoje uma moção de apoio ao Conade por firme posição frente à MP. Que o governo federal reveja essa Medida Provisória”, declarou Brum. (AZ)

RECICLAGEM - André Carús (PMDB) se despediu da Tribuna, já que estava substituindo o vereador Valter Nagelstein, e discursou sobre dois temas: o boato de que a Prefeitura iria cercear a população porto-alegrense de ocupar espaços públicos e o Movimento Recicla Poa. Carús desmentiu a afirmação sobre as ocupações e disse que o vice-prefeito, Sebastião Melo, está disposto a discutir o assunto. E sobre a campanha pela coleta seletiva, o vereador divulgou o evento, comunicando que o lançamento será amanhã (20/5) às 14h. “É um movimento que está inserido em diversos segmentos da sociedade e não só do governo municipal”, afirmou Carús. (AZ)

EDUCAÇÃO - Clàudio Janta (SD) parabenizou os colegas da Câmara por aprovarem o projeto que propõe a escola em tempo integral. “Essa Câmara deu um presente para os pais e para as crianças de Porto Alegre. Essas crianças não vão ficar mais à mercê e vão ter um patrimônio que ninguém pode tirar: o conhecimento. No início de junho, devemos votar o segundo turno desse projeto, com apoio de todas as bancadas que entendem que a educação é a saída para se formar um novo país”, declarou janta. (AZ)

EDUCAÇÃO II– A vereadora Sofia Cavedon (PT) ressaltou seu profundo respeito aos funcionários estaduais. “A bancada do PT quer seguir fortalecendo a fala do Engenheiro Comassetto. Os professores estaduais, depois de um ano de salários atrasados, agora estão sem ocupar suas funções e o governo Sartori ainda confisca os salários e faz arrocho salarial. De 2015 para 2016, tivemos 9% de inflação, sem perspectivas de recuperação. Os alunos estão sem aulas. Eu fui visitar a escola Padre Reus e lá pude ver os estudantes fazendo limpeza nas escolas e organizando oficinas. Todos estão lutando pela qualidade e advento de recursos na educação. Na Padre Reus há oito salas de aula interditadas”, disse Sofia, alegando que é preciso fortalecer um diálogo com os jovens e construir um calendário para desenvolver a educação. (MK)

EDUCAÇÃO III – Idenir Cecchim afirmou que o perjúrio é crime em todos os lugares. “Depois da cassação da presidente Dilma, que foi cassada por incompetência e por ter mentido à nação, sabemos que não podemos mentir para nossos pais, irmãos e colegas. Isso a gente aprende em casa. Entendo que temos problemas com algumas escolas e a gente herda alguns problemas dos governos anteriores. Vamos tentar resolver a reposição salarial. Teve um governador do Rio Grande do Sul que recorreu ao Supremo para não pagar as contas, pois não tinha dinheiro para pagar, como agora. Tarso resolveu o salário dos professores dando aumentos para os próximos governadores pagarem até 2019”, comentou. (MK)

EDUCAÇÃO IV – Adeli Sell observou que em 2013, quando nas chamadas jornadas de junho apareceram os Black Blocks, diziam que este tipo de comportamento não interessava ao povo. “Será trágica essa política de acabar com todos os tipos de inclusão social criado pelos governos de Lula e depois, Dilma. Já no governo do Rio Grande do Sul estamos vendo a catástrofe nas escolas. Estamos vendo o que está acontecendo em termos de salários. É um governo de coalizão, demos aumentos que foram aprovados na Assembleia Legislativa que começaram na gestão passada e que vão continuar na próxima gestão. Alerto ainda que no centro da Capital há uma escravização de pessoas. Espero que não vingue o suposto decreto para coibir manifestações públicas”, reiterou Adeli. (MK)

Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)
            Paulo Egidio (estagiário de Jornalismo)
           Mariana Kruse (reg. prof. 12088)