Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

Fachada do Palácio Aloísio Filho, sede da Câmara Municipal
Fachada do Palácio Aloísio Filho, sede da Câmara Municipal (Foto: Foto de Ederson Nunes/CMPA)

No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão desta quarta-feira (23/11), foram discutidos os seguintes assuntos:

IPTU - Pelo Solidariedade, o vereador Clàudio Janta questionou a proposta da Prefeitura de antecipação do IPTU com desconto. “Em nenhum momento o governo municipal diminuiu o número de secretarias e de CCs. Agora, propõe antecipar dois ou três meses de IPTU. Isso é sacanagem com o próximo governo. É um golpe, é uma completa irresponsabilidade”, declarou. Janta complementou que o orçamento dessa legislatura não foi executado e que tardiamente a Prefeitura está pedindo empréstimo ao governo federal: “Como um trabalhador vai pedir empréstimo se está devendo?”, criticou o vereador, que também falou que há funcionários públicos com salários atrasados desde março desse ano. Por fim, Clàudio Janta declarou que protocolou um projeto, em caráter de urgência, que proíbe antecipação de receita. (AZ)

PETÚNIA - Rodrigo Maroni (PR) declarou que ontem foi um “dia emocionante” para ele: “Depois de dois anos, descobri quem roubou a cadela Petúnia, de Cidreira, e consegui pegar ela. Não desisti de procurá-la e a história teve um final feliz”, disse o vereador. Ele também relembrou o caso do cachorro Téo, que foi morto a chutes neste ano, reiterando a necessidade da haver uma delegacia de animais em Porto Alegre, que “desempenharia o papel que ele fez”: “Não valem nada os 12 mil votos que recebi nessa eleição se eu não fizer essas coisas”. (AZ)

CORTES - Sofia Cavedon (PT) falou sobre o fechamento do ano afirmando que “esse parlamento dá um exemplo diferente dos legislativos federal e estadual”. A vereadora comentou sobre o pacote de cortes apresentado pelo governador José Ivo Sartori que “elimina oito fundações, quer privatizar empresas públicas e ataca a carreira dos servidores públicos”. Para Cavedon a aprovação deste pacote significa acabar com toda a função organizadora do Estado sem discutir privilégios. “Estamos em meio a um colapso e a alternativa proposta é tirar do estado toda sua capacidade de produção de conhecimento com a extinção das fundações”. Para encerrar, ela afirmou que “não admitiremos que fechem empresas de comunicação pública que garantem pluralidade e cultura ao nosso estado”. (CM)

MOROSIDADE – Adeli Sell (PT) fez um apontamento especial para a atual gestão. “Colega Cecchim (PMDB), nós que trabalhamos e desenvolvemos o alvará provisório, hoje temos uma demora impressionante para se conseguir qualquer coisa na Prefeitura. É uma vergonha a Prefeitura ter essa morosidade. A cidade está decrescendo, enquanto deveria correr para modernidade. A Endeavor colocou R$ 1,6 milhão para garantir mais agilidade na Prefeitura e as coisas não andam. Para se conseguir um habite-se é uma eternidade. Não podemos continuar com isso. Essa cidade está paralisada. Nós temos que mudar. Essa é a nossa visão e opinião”, ponderou o vereador. (MK)
 
GOVERNO - Jussara Cony (PCdoB) aproveitou seu tempo de liderança para falar em nome da direção estadual do seu partido. “Quero falar sobre o pacote do governador Sartori. Para nós, significa a destruição do futuro do Rio Grande do Sul. Nada é mais surpresa. Desde o início do governo ele tem adotado a mesma postura. Trata-se de uma receita muito antiga que não funcionou. A moda da privatização que desregulamentou a economia promovendo o estado mínimo. Queremos um estado que cumpra o seu papel estratégico para garantir os direitos da cidadania”, reiterou Jussara. (MK)
 
SERRARIA – Para Delegado Cleiton (PDT), o bairro Serraria vive um momento muito complicado. “Uma família teve que ser escoltada para sair de dentro de sua casa por motivo que o tráfico exigiu. Tenho visto em sequência, no bairro Serraria, os jornais locais, que falam a todo momento da tomada do tráfico naquela região. E não é só na Serraria, existe no Bom Jesus, no Mário Quintana, na Cruzeiro. Mas, destaco hoje o bairro Serraria, porque até pouco tempo era um lugar tranquilo de pescaria. Um lugar lindo para se soltar pipa e hoje tem-se a maior dificuldade de percorrer as belezas daquele lugar na Zona Sul de Porto Alegre devido à violência”, relatou o vereador. (MK)


Texto: Ananda Zambi (estagiária de Jornalismo)
          Cleunice Maria Schlee (estagiária de Jornalismo)
          Mariana Kruse (reg. prof. 12088)
Edição: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)