Sessão Ordinária/ Lideranças
No período de Lideranças da sessão ordinária desta quarta-feira (4/7), vereadores e vereadoras da Câmara Municipal de Porto Alegre se manifestaram sobre seguintes temas:
ANIMAIS – Rodrigo Maroni (Pode) ressaltou a importância da luta pela causa animal. Durante este período de seu mandato no Legislativo, como destacou, ele aumentou seu comprometimento como vereador e como protetor de animais. “Há uma ausência plena de políticas públicas nesta área”, lamentou. De acordo com ele, é preciso que os defensores da causa se unifiquem. “Estou aqui é para dar visibilidade a causa. Para mostrar a sociedade que esta pauta existe”, salientou. (MF)
GOVERNO – Para Sofia Cavedon (PT) é preciso debater projeto de lei que dispõe diretrizes e a extinção de fundos públicos. “Tem que ser rejeitado integralmente”, frisou ela. Para Sofia, a medida adotada pelo prefeito Marchezan Jr. tem o objetivo de extinguir fundos com a intenção de concentrar recursos na Secretaria Municipal da Fazenda. A manutenção do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultural (Fumproarte) foi um dos pontos mais defendidos por ela. "A falta de repasse de recursos é um desrespeito a quem faz arte e possibilita a fruição da cultura na cidade", disse. “As nossas bancadas se opõem completamente a mais essa estratégia que retira instrumentos fundamentais nascidos da participação popular”, protestou. (MF)
GOVERNO II - Clàudio Janta (SD) exibiu trecho de entrevista concedida pelo prefeito Marchezan Jr. a uma rádio da capital na qual apontava necessidade de mudanças no cálculo do IPTU. Para o vereador, o projeto não tem a intenção de baixar a cobrança do imposto de nenhum cidadão porto-alegrense. “Um prefeito que mente, que engana e que não gosta de pobre”, disse. Janta ainda criticou outras medidas adotadas pelo Executivo, citando a retirada de isenção da segunda passagem de transporte coletivo e a isenção de IPTU de lojistas. Entre outras questões da cidade, ele falou sobre a falta da Guarda Municipal nas escolas, sucateamento de políticas sociais e criticou a extinção de fundos públicos. (MF)
PROCEMPA - Fernanda Melchionna (PSOL) desaprovou medida da prefeitura em contratar a implementação de um sistema privado para substituir um que já é desenvolvido pelos servidores da Procempa. Considerou como uma clara tentativa de precarizar a empresa pública. A vereadora também se posicionou contrária ao projeto referente aos fundos municipais: “As galerias do plenário estão lotadas de defensores dos diversos fundos que sofrem risco de serem prejudicados em nome do suposto fundo de ‘modernização’. É uma lógica autoritária, o prefeito não recebe os trabalhadores para diálogo. Além disso, retira direitos e recursos públicos que eram destinados a fins sociais para serem utilizados pela iniciativa privada”, apontou. (AM)
PROJETOS - “O que vemos é uma tentativa de eliminar todos estes fundos que foram construídos por longas lutas. São uma herança de outros governos que deveriam ser melhor aproveitadas”, disse Aldacir Oliboni (PT). Reiterou que o Partido dos Trabalhadores é radicalmente contra os projetos do governo. Disse ter percebido sinalizações em gestos do governo que demonstram a intenção de não dialogar com o parlamento. Exemplificou-as listando a intenção de privatizar a Procempa e o Mercado Público, a precarização da assistência social e gastos incoerentes com publicidade. “Não há nenhum projeto estratégico para o município, senão as obras atrasadas da copa”, lamentou. (AM)
Textos: Munique Freitas (estagiária de Jornalismo)
Alex Marchand (estagiário de Jornalismo)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)