Sessão ordinária / Lideranças

CIDADE - Delegado Cleiton (PDT) contou da vinda de seus pais para Porto Alegre – cidade que os acolheu – e de sua trajetória estudantil na cidade. “Agradeço a Porto Alegre, agradeço a meus eleitores. Luto por uma cidade melhor, com saúde”, afirmou. O vereador falou de sua visita ao bairro Hípica, onde teve a oportunidade de realizar ações nos postos de saúde da área, e sobre as mudanças que estão acontecendo na capital. “Estamos construindo ciclovias, que serão a nova alternativa de transporte no mundo. Hoje eu moro num lugar diferenciado”, concluiu. Cleiton ainda terminou seu discurso lembrando das monitoras municipais, afirmando que quer o entendimento entre as partes. (JM)

PROPOSTA - Airto Ferronato (PSB) abordou a questão da monitoras municipais e a necessidade de se elaborar uma saída para o caso. “Precisamos construir propostas, e a construção não sai apenas em um único encontro”. O vereador ainda elogiou a proposta da vereadora Jussara Cony (PCdoB), que sugeriu que a Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Juventude (Cece) da Câmara Municipal capitaneie as discussões. (JM)

PROMESSA - Sofia Cavedon (PT) criticou a postura do governo municipal, que, segundo a vereadora, teria enganado os vereadores e a Casa. “Acho que vocês não entenderam a dor e a decepção das monitoras do município de Porto Alegre”, afirmou. Sofia falou sobre as reivindicações da categoria, o chamado “padrão 7” e as promessas da Prefeitura. “Muitos vereadores não derrubaram o veto porque o governo fez essa promessa. Gostaria que essa Casa não admitisse ser usada para enganar as monitoras, para diminuir a sua mobilização”, concluiu.(JM)

CRÍTICA - Idenir Cecchim (PMDB) criticou a vereadora Sofia Cavedon (PT) por distorcer a verdade na tribuna e insuflar as monitoras contra outros vereadores. “Essa cidade ama a verdade acima de tudo”, disse o vereador, e complementou: “inventar coisas, como se faz nessa tribuna, isso não é falar a verdade. Isso é fazer média”, respondendo a Sofia sobre a questão do abono para as monitoras. “Não me use e não use os meus colegas de boa vontade”, finalizou. (JM)

CIDADE — Tarciso Flecha Negra (PSD) também prestou solidariedade à reivindicação das monitoras, ressaltando que a mudança de padrão colaboraria para uma educação de melhor qualidade na Capital. Comemorando os 242 anos de Porto Alegre, lembrou ter chegado à Capital em 1973. "A cidade me adotou, e aqui eu me realizei e formei minha família. Porto Alegre é o lugar onde a gente pode ter hábitos de cidade pequena, como na cidade onde eu nasci, em Minas Gerais." Destacou o famoso pôr-do-sol de Porto Alegre e agradeceu à cidade por ter permitido que ele pudesse realizar os seus sonhos, "recebendo o carinho do povo". Também apelou ao povo porto-alegrense a "chutar o preconceito de qualquer tipo". Ressaltou que Porto Alegre "recebe a todos com o coração aberto" e lembrou que está se aproximando a data de início da Copa do Mundo, "quando muitos povos negros estarão na Capital". (CS)

GESTÃO — Jussara Cony (PCdoB) declarou seu amor a Porto Alegre, que completa 242 anos hoje, mas lamentou que não pudesse dar parabéns à cidade nem comemorar o aniversário, "pois falta gestão pública e garantias aos direitos dos trabalhadores". Elogiou os trabalhadores da saúde da Capital, que, mesmo estando em greve, continuam atendendo nos postos de saúde. Também criticou o indicativo de que a tarifa dos ônibus deva subir novamente e lamentou que não haja informações sobre a licitação para o transporte público. Na área de educação, disse que o PCdoB cobrará do governo a manutenção do acordo feito com os vereadores sobre a alteração do padrão salarial das monitoras de creches. "É preciso honrar compromissos." (CS)

MONITORAS – Paulinho Motorista (PSB) disse que, infelizmente, não pôde participar da votação do projeto que tratava sobre as funções das monitoras de creches da Capital, quando emenda que previa a mudança de padrão salarial foi rejeitada pelo plenário. Explicou que já havia manifestado ser favorável à emenda, mas não estava presente à votação em função de luto na família. Afirmou não ter mudado de posição sobre a reivindicação e disse ter recebido garantias do governo de que a possibilidade de mudança de padrão salarial das monitoras estaria sendo analisada. "Acredito que vamos chegar a uma solução, pois as monitoras pedem algo merecido." Comentando aumento de atropelamentos nos corredores de ônibus, defendeu que é preciso haver respeito de todos pelas regras de trânsito. (CS)