Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

No período de Lideranças da sessão plenária de hoje (14/3) os vereadores trataram dos seguintes temas:

MARCIA - Jussara Cony (PCdoB) prestou homenagem a Marcia Santana, secretária estadual de Políticas para Mulheres do RS, que morreu nesta quarta-feira (13/3) aos 35 anos. Na tribuna, a vereadora recitou o poema Navio Negreiro, de Castro Alves, e outro de autoria própria. Lembrou que Marcia foi uma liderança negra que deixará grande legado para todos aqueles que lutam por liberdade e igualdade no país. "Ela fez a diferença aqui e deixou um legado para as mulheres que querem fazer transformações na sociedade. A luta dela é a de milhares de brasileiros." (MAM)

MARCIA II - Delegado Cleiton (PDT) também prestou homenagem a Marcia Santana. Disse que era uma mulher negra e guerreira que morreu sem ver o sonho de ter uma Delegacia da Mulher instalada em Viamão. O vereador anunciou ainda projeto de sua autoria que cria o Dia Municipal da Afirmação do Povo Negro, a ser comemorado em 14 de março, data de nascimento do poeta Castro Alves e do deputado, senador e escritor Abdias Nascimento. "Alves falava em seus poemas da luta dos negros. Abdias viveu lutando pela igualdade entre os povos". (MAM)

SEGURANÇA - Mônica Leal (PP) disse que a falta de segurança em Porto Alegre é aterrorizante e que a cidade vive um momento caótico por conta da violência que assusta a população. Citou o caso mais recente de violência na Capital: o assassinato da universitária Luane Lucas, 22 anos, quando chegava em casa, no bairro Santana, no começo desta semana. "Não se vê brigadianos nas ruas, não se vê viatura da BM, não tem policiamento ostensivo. Onde está o governador Tarso Genro que não vê a guerrilha urbana instalada na Capital ?" (MAM)

TÁXIS - Any Ortiz (PPS) se posicionou contrária a lei que determina a cobrança de taxa pelo serviço de radiotáxi equivalente a 50% do valor da bandeirada. Ela questionou o porquê de uma lei em desuso ser recuperada, argumentando que uma taxa de deslocamento de táxi só era necessária quando o taxista precisava bancar este custo, o que não ocorreria mais hoje. “Acredito que esta lei perdeu o sentido, uma vez que já faz mais de 10 anos que ela não é utilizada”. A vereadora, que protocolou projeto para rever a norma, alertou que esta cobrança fere o Código de Defesa do Consumidor, que considera esta prática abusiva por ser uma “vantagem manifestamente excessiva”. (GF)

Texto: Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)
Gustavo Ferenci (reg. prof. 14303)
Edição: Helio Panzenhagen (reg. prof. 7154)