Plenário

Sessão ordinária / Lideranças

Durante o período de Lideranças, na sessão ordinária desta quarta-feira (23/4), os vereadores de Porto Alegre trataram dos seguintes temas:

RECURSOS - Marcelo Sgarbossa (PT) falou sobre a votação do Plano Diretor Cicloviário, feita na última segunda-feira, e as possibilidades de recursos legais. Segundo o vereador, a verificação nominal só pode ser pedida na ocasião, enquanto a renovação da votação pode acontecer após o término da sessão. “Nós entendemos que a verificação é algo que precisa acontecer no momento, e esse momento passou”, afirmou. Sgarbossa ainda demonstrou curiosidade quanto ao parecer da procuradoria sobre o caso. (JM)

MANOBRA - Fernanda Melchionna (PSOL) defendeu a aprovação do Plano Diretor Cicloviário e classificou como golpe as tentativas de anular a decisão. “Nós assistimos a essa manobra para justificar o injustificável”, disse. A vereadora também lembrou da urgência do plano para a cidade, justificada pelos “riscos diários de se andar de bicicleta”. Segundo Melchionna, atualmente a ação caminha a "passos lentos". “O governo tenta mutilar de todas as maneiras o Plano Diretor Cicloviário. Essa é uma manobra sem precedentes, que envergonhará a Câmara, se for efetivada”, lamentou. (JM)

VOTAÇÃO - João Carlos Nedel (PP) relatou os acontecimentos da sessão de votação do projeto de Marcelo Sgarbossa sobre o Fundo Cicloviário e afirmou que o vídeo mostrado durante a sessão de quarta-feira passada não mostra o momento em que ele solicita a votação nominal. O vereador respondeu a acusação de manobra, feita pela vereadora Fernanda Melchionna (PSOL). “Eu exerci o meu direito e quero que seja respeitado. Não me venham falar em manobras”, disse. Nedel ainda mencionou o parecer da Procuradoria da Casa, que acusa vício de origem no projeto do vereador Marcelo Sgarbossa (PT). (JM)

SAÚDE - Thiago Duarte (PDT) criticou a Secretaria Municipal da Saúde, com relação às denúncias feitas por servidores de que seus pontos de trabalho teriam sido alterados. “Vimos na Comissão de Saúde e Meio Ambiente (Cosmam) que o assédio moral tem sido uma constante”, disse o vereador, que também lembrou do não comparecimento da Secretaria durante a reunião. Duarte ainda denunciou possíveis irregularidades apresentadas por procuradoras da República em processos do SUS e da contratação de serviços médicos. (JM)

SAÚDE - “Ou o PT assina a CPI da Saúde ou para de vir aqui pedir para que o secretário (Carlos Casartelli) preste esclarecimentos”, criticou Cláudio Janta (SDD). De acordo com o vereador, nas vezes em que o secretário da Saúde esteve na Câmara, os vereadores pouco o questionaram. “Desde que eu vim pra cá, falam na questão da saúde. Só discutir não resolve, é imprescindível que a Casa cumpra seu papel de fiscalizar.” (TA)

Texto: Juliana Mastrascusa (estagiária de jornalismo)
          Thamiriz Amado (estagiária de jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)