Sessão ordinária / Lideranças
ESTACIONAMENTO - Mônica Leal (PP) considerou absurda a cobrança em estacionamentos dos shopping centers. Poderiam, como alternativa, aumentar o tempo de permanência sem cobrar para 2 horas. Quanto às garagens privadas, há o interesse público na circulação de veículos, sob pena de instituir-se uma norma municipal proibindo a circulação de veículos no Centro das 8 horas às 17 horas. A vereadora citou a cidade de Brasília, onde os shopping ou supermercados só cobram a taxa de estacionamento de quem não comprar nada. Segundo Mônica, se alguém consumir produtos que ultrapassem mais de duas vezes o valor da taxa, o estacionamento não será cobrado, basta apresentar no guichê as notas fiscais. (GS)
FOGOS - Lourdes Sprenger (PMDB) defendeu seu projeto de lei que proíbe o uso e o manuseio de fogos de artifício em Porto Alegre, lembrando que esses artefatos provocam sequelas e mortes em pessoas e animais. Lembrou que há legislação proibindo crianças e adolescentes de usarem fogos, assim como a utilização desses artefatos em locais fechados e estádios, mas não é respeitada. Lourdes alertou que os fogos provocam aumento no número de atendimentos nos hospitais, além de perturbação. Salientou que o intuito de seu projeto é proteger a saúde humana e animal. Temos grande apoio da sociedade, disse. (CB)
PROCEMPA - Mauro Pinheiro (PT) elogiou reportagem da jornalista Adriana Irion no jornal Zero Hora sobre o escândalo na Procempa. Muito boa e importante, faz um apanhado geral, disse. Garantiu, porém, que as informações não o surpreenderam. Diversas vezes falamos de irregularidades na Procempa, afirmou, citando o grande número de CCs, os altos salários e o novo sistema de informações, no qual teriam sido gastos mais de R$ 5 milhões, mas que não estaria funcionando. Na opinião de Mauro, a tecnologia da informação deveria ser a prioridade da Procempa, mas está esquecida. (CB)
PROCEMPA II - Fernanda Melchionna (PSOL) defendeu convocação do presidente da Procempa para dar explicações sobre as informações que vieram à tona. Fernanda disse ter ficado surpresa ao saber que a Procempa financia eventos da prefeitura e que pagou milhões para a elaboração de um sistema que não funcionaria. É muita cara de pau pagar R$ 6 milhões quando se tem uma empresa para fazer o trabalho, disse. Porto Alegre está perdendo arrecadação por causa desse sistema. A vereadora ainda criticou o número de CCs na Procempa, que teria 30, em relação com a Procergs, que, segundo ela, não conta com CCs. Fernanda também criticou a intransigência da prefeitura de não querer mudar o projeto para a orla, que envolve corte de árvores. (CB)
PROCEMPA III - Cláudio Janta (PDT) afirmou que, por trás dos ataques à Procempa, está a intenção de privatizar a empresa. As operadoras de telefonia, por exemplo, não querem que a Procempa continue com o trabalho de garantir telefones gratuitos para a prefeitura e internet gratuita em muitos espaços públicos de Porto Alegre. Janta listou uma série de benefícios para a cidade graças às ações da Procempa e lembrou que a investigação para apurar possíveis irregularidades na empresa partiu de uma solicitação do prefeito José Fortunati. (GF)
CIDADES Jussara Cony (PCdoB) relatou sua participação na 5ª Conferência Nacional das Cidades. Segundo a vereadora, quatro grupos debateram os temas apresentados na abertura, quando foi também aprovado o regimento interno da conferência. O primeiro grupo, sob coordenação de Jussara, discutiu o tema controle social, gestão democrática da cidade e participação popular no Conselho. Nos outros grupos foram debatidos os impactos das obras da Copa do Mundo de 2014, a função social da propriedade, a regularização fundiária, o acesso à terra, os conflitos fundiários urbanos e as transversalidades das políticas urbanas de Porto Alegre, contou. (LV)
CRÍTICA Engenheiro Comassetto (PT) falou que é cada vez mais necessário que a cidade de Porto Alegre se debruce com eficiência em políticas de inclusão. Precisamos de uma política com sistemática clara, transparente e ágil. Uma política para as vilas que precisam ser incorporadas às cidades e para o Plano Diretor de Acessibilidade, que foi aprovado há dois anos e precisa ser colocado em prática, afirmou. Comassetto criticou aquilo que o governo municipal diz ser uma política da transversalidade, afirmando ser inverídico, pois, segundo o vereador, as secretarias sequer se comunicam. (LV)
PROJETOS Bernardino Vendruscolo (PSD) utilizou o período de liderança do seu partido para apresentar, além de seus projetos, um projeto da mesa diretora, que entrou em discussão preliminar de pauta na sessão ordinária de hoje. Acho importante destacar este projeto da mesa diretora, o qual concede o título de Cidadão de Porto Alegre a João Antônio Dib, grande homem e ex-vereador de nossa cidade, ressaltou. (LV)
Guga Stefanello (reg. prof. 12.315)
Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)
Gustavo Ferenci (reg. prof. 14.303)
Luciano Victorino (estagiário de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)