Sessão ordinária/ Lideranças
No período destinado ás comunicações de Lideranças, na sessão desta quarta-feira (6/03), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes temas:
GHC - Pedro Ruas (PSOL) criticou a atuação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul quanto à falta de apoio aos servidores do Grupo Hospitalar Conceição. "É inacreditável o desrespeito ocorrido com os trabalhadores na Assembleia Legislativa. Os servidores foram massacrados naquela Casa. Na Câmara é diferente." O vereador afirmou que é dever do Legislativo dialogar com os trabalhadores do GHC e lembrou os riscos que os funcionários e a população de Porto Alegre correm com a falta de estrutura hospitalar. Pedro Ruas também questionou o uso da verba de R$ 23 milhões destinados ao Grupo GHC em 2013: "Para onde está indo esse dinheiro?". Afirmou ainda que a Câmara Municipal dará respostas às reivindicações dos servidores. (JD)
JUSTIÇA - Cláudio Janta (SDD) pediu que a Câmara Municipal faça justiça aos cidadãos que faleceram à espera de atendimento hospitalar. O vereador propôs uma CPI da Saúde para que seja possível averiguar os motivos pelos quais quase 69 mil pessoas estão esperando por internação e procedimentos cirúrgicos. "Aguarda-se até cinco anos para uma cirurgia", afirmou Janta. O vereador declarou que a questão da saúde em Porto Alegre "piora cada vez mais" e que é preciso mais apreço ao setor. (JD)
CPI - Alceu Brasinha (PTB) afirmou que a Câmara de Porto Alegre virou uma "vergonha", ao criticar pedido de criação de uma CPI da Saúde, proposto pelo vereador Cláudio Janta (SDD). "Temos que trabalhar pelo povo e não fazer CPI. Vereador não tem condições de investigar." Citou a CPI da Procempa, que já era investigada pelo Ministério Público. Brasinha declarou que acredita na investigação dos órgãos competentes sobre os setores públicos e lembrou que o papel do Legislativo de Porto Alegre é criar leis que melhorem a saúde da população. (JD)
QUÓRUM O vereador Idenir Cecchim (PMDB) disse que o alto quórum de vereadores na sessão de ontem, Quarta-Feira de Cinzas, quando foram aprovadas as alterações legais para a obra de ampliação do Hospital de Clínicas, não resultou em qualquer citação nos veículos de comunicação que se fizeram presentes ao plenário. Disse que em Porto Alegre os vereadores garantiram o quórum para a votação, enquanto o Congresso Nacional era criticado pela ausência de parlamentares. Segundo ele, os debates sobre saúde não podem ter divisão entre situação e oposição, já que as posições se invertem dependendo das forças de poder nos entes da federação, sejam elas municipais, estaduais ou federal. Cecchim ainda elogiou o Legislativo e a prefeitura da Capital pela celeridade na tramitação, votação e sanção do projeto do Clínicas. (MG)
Texto: Milton Gerson (reg.prof. 6539)
Guga Stefanello (reg. prof. 12.315)
Juliana Mastrascusa (estagiária de Jornalismo)
Edição: Carlos Scomazzon (reg. prof. 7400)