Plenário

Sessão Ordinária/ Lideranças

No período destinado às comunicações de lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (14/7), os vereadores de Porto Alegre abordaram os seguintes assuntos:

RELATÓRIO - Bernardino Vendruscolo (PROS) afirmou que a Seleção Brasileira deveria se espelhar na simplicidade da Alemanha. "Mas quero cumprimentar os cidadãos brasileiros pela recepção calorosa aos estrangeiros que vieram participar da festa", disse. O vereador falou também sobre o encaminhamento de um relatório ao Executivo que indica a separação, para efeitos de licitação, de itens do mobiliário urbano de Porto Alegre que, atualmente, "são tratados como um mesmo assunto". Segundo o vereador, alguns dos itens que teriam discussões e encaminhamentos separados seriam placas de ruas, nomes de logradouros, locais de paradas de ônibus e bancas de revistas. (JD)

APELO - Sofia Cavedon (PT) fez um apelo aos líderes das bancadas para que o projeto que prevê mudanças na organização pessoal da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), de autoria do Executivo, fosse votado hoje. "É preciso que se instale o Sistema Único de Assistência Social (Suas) em Porto Alegre o mais rápido possível", disse. A vereadora afirmou que as políticas públicas se tornam "inúteis se não tiverem o intermédio da Fasc, que orienta e dedica esforços às famílias que necessitam de assistência social". Sofia ressaltou que é preciso ter pessoas qualificadas na Fasc para que se possa prosseguir com o auxílio social da população. (JD)

FASC – Fernanda Melchionna (PSOL) ressaltou que luta pelo reordenamento da Fasc ao garantir que este projeto é importante para a cidade, embora existam diferenças e restrições. “O projeto prevê a criação de 680 cargos para abrir um concurso público para ter educadores sociais necessários para complementar a rede de assistência. Os usuários perdem assistência e atendimento pela falta de recursos humanos”, ratificou Fernanda, pedindo a priorização de votação do projeto da Fasc. “Atualmente temos 43 cargos em comissão na instituição. A folha está sendo comprometida com o aumento dos cargos políticos e não com os trabalhadores concursados”, completou. (MK)

SINDILOJAS – Cláudio Janta (SDD) prestou homenagem a todos os trabalhadores do comércio varejista da Capital, que, neste domingo (13/7), comemorou o 82º aniversário do Sindicato dos Lojistas de Porto Alegre pela sua luta diária em defesa dos direitos dos trabalhadores. “Este órgão mantém benefícios permanentes para os seus servidores. Tem lei que permite que as funcionárias mulheres recebam auxílio-creche, serviços médicos e odontológicos especializados, redução da jornada de trabalho e também luta por uma nova tabela do imposto de renda”, referenciou Janta, acrescentando que participou de um almoço festivo na Casa do Gaúcho, no último domingo, que contou com a presença de mais de 1.800 trabalhadores do comércio e suas famílias. (MK)

PROJETO - Airton Ferronato (PSB) ratificou que também queria a priorização do projeto da Fasc, na sessão plenária desta segunda-feira (14/7). “Serei favorável a esta votação. Eu recebi centenas de pedidos de e-mails pedindo para votarmos este projeto. Não vamos politizar projetos e não podemos ouvir vereadores que querem tirar proveito de uma luta do voto”, afirmou. (MK) 

ANTENAS - Mauro Pinheiro (PT) afirmou, na tribuna, que gostaria de entender qual a real função da estratégia da Câmara. “As prioridades que a cidade deseja ou as prioridades que o governo tem, sabe se lá o porquê?. Este projeto das ERBs (estações rádio-base e equipamentos afins de rádio e televisão), baseada em uma lei suíça, onde o telefone funciona muito bem, não pode ser priorizada”, comentou Mauro, alegando que, de acordo com dados da Anatel, temos muito mais antenas instaladas na cidade do que as registradas na Prefeitura de Porto Alegre. (MK)

ANTENAS II - Reginaldo Pujol (DEM) salientou que o celular não traz problemas. “Se tivesse, alguém já teria apresentado evidências após anos de estudos”. Disse que existe uma Estação de Rádio Base (ERB) em cima do prédio da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Será que a OMS está contaminando todo mundo, como dizem alguns?” Afirmou, ainda, que a oposição faz de tudo para que o projeto não seja votado. “Não vamos encerrar o semestre sem votar esse tema que é urgente e está na Câmara desde o ano passado. Quero que meu celular passe a funcionar também aqui dentro, pois hoje não funciona.” (MM)

Texto: Juliana Demarco (estagiária de jornalismo)
          Mariana Kruse (reg. prof. 12088)
  Maurício Macedo (reg. prof. 9532)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)