Resíduos da Construção Civil: GT conhece Consórcio Pró-Sinos
Para conhecer alternativas para a destinação dos resíduos da construção civil, a presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereadora Sofia Cavedon (PT), visitou na sexta-feira (29/7), a sede do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Pró-Sinos), em São Leopoldo. A comitiva, integrada também por representantes do Executivo de Porto Alegre e profissionais da categoria, foi recebida pelo secretário municipal de Limpeza Pública, Mario Selli, técnicos da Selimp e o assessor do consórcio, Maurício Prass.
O projeto, que iniciou em 2007 com 12 municípios signatários, conta atualmente com 25 cidades integrantes. A participação prevê que os resíduos da construção civil oriundos destes municípios sejam levados até a Central de Triagem, localizada em São Leopoldo, onde os materiais são separados. Segundo os técnicos, os funcionários são cooperativados e têm direito sobre os objetos recicláveis que coletarem na central, podendo vendê-los. Às vezes, a própria Secretaria de Obras do município aproveita a caliça restante para reformas e construções na cidade.
No caso de galhos e resíduos arbóreos, há um picador que os transforma em adubo para plantas e árvores não frutíferas. Dessa maneira, somente os rejeitos que não podem ser reaproveitados são depositados no aterro da cidade. Segundo estimativa da prefeitura, a iniciativa já reduziu cerca de metade dos gastos com coleta na cidade, antes estimados em R$ 1 milhão/mês, além de gerar empregos para antigos catadores.
No caso de galhos e resíduos arbóreos, há um picador que os transforma em adubo para plantas e árvores não frutíferas. Dessa maneira, somente os rejeitos que não podem ser reaproveitados são depositados no aterro da cidade. Segundo estimativa da prefeitura, a iniciativa já reduziu cerca de metade dos gastos com coleta na cidade, antes estimados em R$ 1 milhão/mês, além de gerar empregos para antigos catadores.
Além da triagem, está prevista uma Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil, que produzirá subprodutos como rachão, brita 01, brita 02 e areia reciclada (que pode ser usada na base de construções). Prass prevê que a usina começará a funcionar em setembro ou outubro deste ano. Devido à forte chuva, o grupo não pôde conhecer a central de triagem nem o local da usina, o que deve acontecer em uma próxima visita. Sofia, no entanto, destacou a importância de uma estrutura como esta, que pode garantir o reaproveitamento de materiais que atualmente são descartados. Temos que investir nisso, disse.
Uma das iniciativas que mais chamou a atenção, contudo, foi a dos entrepostos. São locais aonde os pequenos geradores podem levar os resíduos de construção civil com limite de 1 m³ por pessoa , seja de carro, carroça, carrinho de mão (não são permitidos caminhões). Há cinco pontos espalhados pela cidade, onde há uma pré-triagem, contribuindo para que a população não deixe resíduos nas calçadas ou em lugares inapropriados. Após a pré-seleção, a prefeitura transporta os resíduos para a Central. A meta é ampliar este número, uma vez que o ideal é um ponto a no máximo 3 km do alcance dos moradores, ressaltaram os técnicos. Em Porto Alegre, só há um ecoponto, localizado na Zona Sul, inaugurado em fevereiro de 2010.
Participaram da reunião representantes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAM), Gabinete de Inovação e Tecnologia (Inovapoa), Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-RS) e Associação dos Transportadores de Caçambas Estacionárias de Porto Alegre.
Marta Resing (reg. prof. 5405)
Assessoria de Imprensa da Presidência