Saúde municipal domina debates no plenário
No período destinado às comunicações de Lideranças, na sessão ordinária desta segunda-feira (23/6), os vereadores trataram dos seguintes temas:
DISCRIMINAÇÃO - Nereu Davila (PDT) lamentou a postura do deputado estadual Dionilso Marcon (PT) ao criticar o governo de Yeda por empregar um ex-presidiário. Davila rechaçou a conduta discriminatória do parlamentar com os egressos do sistema carcerário. "Não podemos aceitar tamanho preconceito, disse. Segundo o vereador, de 780 atendidos pela Fundação de Apoio aos Egressos da Penitenciária (FAESP) 87% não reincidiram no mundo do crime. O funcionário do Palácio Piratini já cumpriu sua pena e pagou o que devia para a sociedade, finalizou. (ES)
SAÚDE - João Dib (PP) disse que se a saúde vai mal em Porto Alegre, não é por causa da administração do prefeito José Fogaça. A prefeitura aplica cerca de 18% do seu orçamento na cidade, afirmou ao reiterar que o problema está na falta de investimentos do governo Lula para melhorar a saúde da capital. De acordo com o vereador, Lula não aplica nenhum recurso em Porto Alegre. Não adianta querer dar ao prefeito a culpa pelas dificuldades na saúde, pois muitas das crises no setor foram também herdadas da gestão do Partido dos Trabalhadores na cidade", reclamou. (ES)
SAÚDE II - Haroldo de Souza (PMDB) reiterou que o atendimento à saúde em Porto Alegre evoluiu muito durante a administração do prefeito José Fogaça. É muito fácil subir na Tribuna da Câmara e dizer para as pessoas que o Lula manda dinheiro para a saúde, mas é o município não investe, criticou. Conforme o vereador, os petistas enxergam uma cidade irreal e só fazem acusações infundadas baseadas em dados incorretos. Mesmo com as dívidas deixadas pelo PT, a gestão de Fogaça na prefeitura permitiu melhorias no setor da saúde. É preciso reconhecer isto, frisou. (ES)
SAÚDE III - Alceu Brasinha (PTB) concordou que a saúde recebeu avanços importantes durante a administração Fogaça. Conforme relatou, foram cerca de 43 postos de saúde reformados pelo secretário Eliseu Santos. Além disto, Brasinha elogiou a atuação da Brigada Militar no combate ao crime no Rio Grande do Sul. O Coronel Mendes está de parabéns pela atuação forte contra a criminalidade. Ele intensificou o trabalho e as tarefas da BM para lutar contra qualquer ilegalidade", disse ao anunciar que quem defende assaltantes e criminosos é porque nunca tiveram problemas com eles. (ES)
SAÚDE IV Aldacir Oliboni (PT) recriminou os parlamentares que criticaram os números da saúde apresentados por Maria Celeste. Foi um relato correto sobre o caos da saúde no Município. Isto se dá por pura falta de investimento na rede básica da Capital, ponderou. Oliboni não concordou com João Dib (PP) ao afirmar que os números não fechavam. Em consulta ao site do Ministério da Saúde constatei R$ 595 milhões investidos. Somente com convênios com o Grupo Hospitalar Conceição e Hospital de Clínicas foram R$ 459 milhões, apresentou. Segundo o parlamentar, também foram disponibilizadas verbas para o Programa de Saúde da Família (PSF) e Programa de Combate à Dengue. (LO)
SAÚDE V João Antônio Dib (PP) voltou ao tema de investimentos na área da saúde e informou que o dinheiro que é enviado a Porto Alegre não é só para a prefeitura, mas para os complexos hospitalares como o Grupo Hospitalar Conceição. Acompanho a gestão orçamentária há 15 anos. A prefeitura recebe hoje menos que recebia em 2002. Se a prefeitura recebesse menos eu reclamaria. Não tem que colocar na figura do prefeito Fogaça todas as coisas ruins da saúde, ressaltou. Dib fez questão de salientar que a realidade é diferente. A realidade dos números é diferente. Afirmo com toda a responsabilidade, declarou. (LO)
SAÚDE VI José Ismael Heinen (Dem) afirmou que quem achava que a saúde estava boa em outras administrações não está sendo responsável. Está provado que a administração Lula diminiui de 3% a 4% investimentos na saúde. Outro problema é a gestão pública, mas temos também problemas sérios na segurança e na educação, aponta. Ismael afirma haver problemas de corrupção e desvio de verbas, como os R$ 700 milhões desviados no PAC. Temos que tomar uma medida de trazer os problemas à realidade. É chegado o momento dos poderes se unirem para melhorar os investimentos nestas áreas e na gestão. (LO)
SAÚDE VII Maria Celeste (PT) disse que não coloca números sem embasamento quando discursa na tribuna. Trago números para provar. Se alguém perdeu o crédito foi o Governo Fogaça, que não cumpriu o pagamento da 3ª Perimetral. Tanto é verdade que construíram outro discurso, colocou. Ainda sobre verbas para saúde, Celeste informou que programas sobre DST/Aids recebemos e-mail dizendo que a Secretaria Municipal de Saúde não vem gastando os recursos destinados para esta área. a prefeitura investe mais em publicidade do que na saúde, aponta ela. (LO)
Ester Scotti (reg. prof. 13387)
Leonardo Oliveira (re. prof. 12552)