Secretaria de Saúde promete analisar denúncias de assédio moral no Pacs

A Câmara Municipal de Porto Alegre retomou o debate sobre duas denúncias de assédio moral contra a direção do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (Pacs). Reunida nesta terça-feira (24/9), a Comissão de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Urbana (Cedecondh) recebeu servidores e representantes da prefeitura e de sindicatos.

O encontro iniciou com o relato do caso envolvendo Romilda Salete do Amaral, que teve de responder a uma sindicância por querer pegar dois pedaços de frango no refeitório. “Queremos que esta sindicância seja anulada”, reivindicou Vânia Beatriz Traesel, representante do Sindicato dos Municipários (Simpa).

O diretor-técnico do Pacs, Jorge Luiz Silveira Osório, garantiu que não era gestor quando o caso ocorreu. “Acho um absurdo termos toda essa situação por causa de um pedaço de galinha”, complementou.

Já com relação ao auxiliar de enfermagem Alexandre Bittencourt Kuplich, Osório informou que existem alguns fatos documentados e que, por isso, o servidor foi colocado à disposição da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Kuplich, por sua vez, reclamou estar sendo vítima de perseguição no Pacs.

A presidente da Cedecondh, Fernanda Melchionna (PSOL), disse que o Ministério Público abriu procedimento para investigar o caso. “Vamos enviar as notas taquigráficas da reunião que nos foram solicitadas pela Promotoria de Direitos Humanos”, afirmou. Segundo ela, o tema voltou à pauta porque os encaminhamentos definidos na reunião anterior, em 2 de julho, não foram efetivados.

Desta vez, entretanto, o resultado foi considerado satisfatório. Um encontro entre os denunciantes e o secretário-adjunto da Saúde, Inélio Sigleski, ficou agendado para o dia 30 de setembro. Além da presidente, também participaram da reunião os vereadores Marcelo Sgarbossa (PT), Mario Fraga (PDT) e Mônica Leal (PP).

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