Seminário discutirá segurança em postos de saúde e escolas

Vereadores, autoridades públicas e representantes de unidades básicas de saúde e de escolas da rede pública municipal debateram, na tarde desta terça-feira (27/3), a segurança nesses locais. A iniciativa foi da Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh), que decidiu promover um seminário para discutir o problema e buscar uma solução. Para o presidente da Cedecondh, vereador Carlos Comassetto (PT), "não há perspectivas práticas de soluções”.

O secretário municipal dos Direitos Humanos e Segurança Urbana (SMDHSU), Kevin Krieger, garante que “não há falta de segurança nas escolas”, mas reconheceu que “precisamos dar um atendimento maior nos postos de saúde”. Kevin Krieger informou que, na sexta-feira passada, a Polícia Federal liberou o porte de armas para 125 guardas municipais. Garantiu, também, que serão aumentadas as rondas nos postos, numa parceria com o governo estadual, além de intensificar o sistema integrado entre a Guarda Municipal e a Brigada Militar. "Com isso, esperamos diminuir os assaltos.”

A representante da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Lízia Mendes Mota, informou que as unidades sofrem dois tipos de violência: os conflitos entre servidores e usuários e a criminalidade externa. “Nossa preocupação é com as pessoas, com a integridade física dos servidores e usuários.” Ela destacou que os postos de saúde são de livre acesso e, por isso, mais passíveis de casos de violência. “Qualquer um pode entrar, inclusive criminosos e marginais”, comentou.

José Alfredo Possas (reg. prof. 5530)