Plenário

Sessão Ordinária / Lideranças

  • Vereadora Lourdes Sprenger
    Vereadora Lourdes Sprenger (PMDB) (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA)
  • Na foto: Vereador Aldacir Oliboni
    Vereador Aldacir Oliboni (PT) (Foto: Carolina Andriola/CMPA)

Durante os tempos de Lideranças da sessão ordinária desta segunda-feira (30/4), os vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre se manifestaram sobre os seguintes assuntos: 

CRECHES - Sofia Cavedon (PT) criticou a situação de escolas infantis com obras abandonadas pela gestão do prefeito Marchezan. A vereadora disse que visitou cinco destas construções, “praticamente finalizadas” e paralisadas desde o final de 2016, e que lá viu depredação e dano ao que já foi executado. Afirmou, ainda, que não se trata de falta de recursos, pois os mesmos estavam garantidos pelo governo federal e gravados para essa finalidade pelo programa Pró-Infância. Sofia afirmou que a situação prejudica o atendimento de crianças entre zero e seis anos, especialmente entre quatro e seis, que o Município tem obrigação constitucional de abrigar na rede de ensino. As escolas visitadas por ela estão localizadas nas comunidades do Mario Quintana, Jardim Leopoldina, Parque Santa Fé, Lajeado e Nazaré. Ainda outras duas, segundo a vereadora, no Parque Urubatã e nas Moradas da Hípica, estão nas mesmas condições. (MG)

POLUIÇÃO - Lourdes Sprenger (PMDB) criticou a situação das estações de monitoramento do ar na Capital. Lembrou que elas foram criadas em 2009 (Centro), 2010 (Azenha) e 2013 (Humaitá) e, no final do governo anterior, duas estavam em funcionamento e uma em manutenção. Segundo a vereadora, em 2013, a Smam produziu relatório sobre a situação do ar em Porto Alegre e apontou que 62,8% das doenças respiratórias e 39,9% de infecções respiratórias agudas tinham como agravante a poluição. Ela sugeriu que a Câmara volte a tratar do tema, a exemplo da audiência pública, ocorrida em 2016, no âmbito da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, que cobrou orçamento para manutenção das estações, a ampliação das medidas compensatórias e um plano de ação voltado à prevenção e ao atendimento nos postos de saúde. (MG)

PACOTE - Aldacir Oliboni (PT) disse que a Câmara Municipal não se deixará levar pela nova tática do prefeito Marchezan, de se apoiar em empresários da Capital, para pressionar os vereadores à aprovação do pacote de projetos anunciados na semana passada. Para Oliboni, falta diálogo com a sociedade, como junto ao Orçamento Participativo (OP), e as matérias irão onerar os cidadãos e retirar direitos dos servidores municipais, que, no ano passado, fizeram a maior greve da história de Porto Alegre. Para ele, os vereadores não podem deixar passar a impressão de que o prefeito e um grupo de empresários mandam na cidade. Oliboni apelou para que a CCJ tenha a responsabilidade de não permitir a pressão do Executivo, que deseja ver apreciados os 13 projetos em 45 dias. “Não será assim. A bancada do PT tem lado, e temos certeza de que a Câmara terá posição de não se submeter a esse rolo compressor”, declarou. (MG)

Texto: Milton Gerson (reg. prof. 6539)
Edição: Claudete Barcellos (reg. prof. 6481)