Towner para lanche terá vida útil ampliada para 18 anos

O secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio, Idenir Cecchim, disse que a Smic não vê problema na idade dos veículos que vendem lanches em locais fixos da cidade e sim na conservação dos equipamentos. Para o secretário, a exigência de vida útil máxima de 12 anos para as towners de cachorro-quente pode ser ampliada para até 18 anos. "Não vejo problema em estender o prazo. Acho justo que a categoria se organize para manter os equipamentos conservados." O secretário manifestou sua posição sobre as towners hoje (19/5) durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Com a posição do secretário, o vereador Luiz Braz (PSDB) disse que a reivindicação dos chamados "dogueiros" será plenamente atendida. Braz é o relator na CCJ de projeto do vereador Elói Guimarães (PTB) que amplia o prazo de 12 para 15 anos. Como Cecchim observou que o prazo pode ser estendido para 18 anos, Braz pretende apresentar uma emenda de relator para que o projeto amplie o prazo então de 15 para 18 anos a vida útil dos veículos.

O presidente da CCJ, Valter Nagelstein (PMDB), acrescentou que poderá apresentar pedido de urgência para votação do projeto. Explicou que a rapidez na votação da matéria é importante porque os atuais alvarás das towners vencem em junho e, pela legislação atual, os veículos com mais de 12 anos não podem renovar o documento.

Conforme os comerciantes, há cerca de 50 vans com alvará espalhadas em locais fixos pela cidade. Os dogueiros também solicitaram à EPTC que faça a demarcação dos locais para as towners para evitar que veículos particulares estacionem nas vagas dos vendedores. O secretário informou que a demarcação, porém, não é possível por restrições legais. "Quando o espaço é na via pública, parece que não se pode demarcar." A EPTC não enviou representantes à reunião.

Marco Aurélio Marocco (reg. prof. 6062)

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Towner vai ter vida útil de 18 anos no comércio ambulante