MANDATO

Vereadora Comandante Nádia (PMDB) defende importância do direito ao porte de arma

Movimentação de Plenário. na foto, a vereadora Comandante Nádia.
Movimentação de Plenário. na foto, a vereadora Comandante Nádia. (Foto: Leonardo Contursi/CMPA)

A vereadora Comandante Nádia ocupou hoje (20) a tribuna para destacar a importância do direito ao porte de arma. Atualmente, homens e mulheres são mortos e mortas pelo simples fato de que os criminosos querem um celular, um boné. Sem falar nas muitas vezes em que são mortos sem que nada lhes seja roubado.

Ela lembrou que existem vários tipos de armas: de fogo, brancas, químicas, de efeito moral, não letais. E todas elas, quando utilizadas de maneira mais contundente, levam à morte. “Então não é a arma de fogo o grande problema. A arma é o instrumento que mais iguala as pessoas”, ressaltou. “Iguala o cidadão de 70 anos e o criminoso de 19 anos”.

Nesse sentido, a vereadora lembrou o ocorrido há alguns anos em Caxias do Sul, quando uma senhora de mais de 70 anos matou um criminoso que invadiu sua residência, domicílio inviolável. “E hoje vemos que os criminosos estão entrando em nossas casas porque têm a certeza de que ninguém tem uma arma para se defender”, observou.

Segundo a Comandante Nádia, o estatuto do desarmamento é um a ferramenta de dominação a partir do momento em que um povo desarmado é um povo fácil de dominar, que está à mercê dos criminosos. ”E quem hoje diz que é contra as armas é a favor dos criminosos. O desarmamento só fez uma coisa: enfraqueceu os homens de bem e também aqueles que por opção não querem ter suas armas”, afirmou. “Porque o avanço da horda do crime está aí. Só não vê quem não quer. E o que estamos esperando? Ser a próxima vítima”?  

A vereadora acrescentou que as polícias estão fazendo o seu melhor, trabalhando até onde podem. “E mesmo que colocássemos um policial em cada casa, ainda assim precisaríamos de pessoas se defendendo. Ou vocês acham que um criminoso entraria nos bares, restaurantes, nos ônibus ou na ponte içada do Guaíba fazendo arrastão se tivesse a dúvida de que ali tivesse algum cidadão qualificado tecnicamente com todos os requisitos armado? Lógico que não”, argumentou. “É por isso que estamos junto com este movimento armas pela vida. Os policiais andam armados não é pela morte. Os policiais andam armados para proteger vidas”.

Texto: Ana Cristina Rosa